A atriz Vera Holtz estreia como diretora no espetáculo O Estrangeiro, que integra a Mostra 2009 do Festival de Curitiba. Previsto inicialmente para fazer duas apresentações no Guairinha, a montagem abriu sessão extra no dia 25 às 19h. As outras duas apresentações serão no dia 24 e 25 às 21h.
O Estrangeiro é um monólogo com interpretação de Guilherme Leme, que também assina a direção ao lado de Vera. O texto foi construído a partir de uma adaptação da obra de Albert Camus, que fala de um homem que leva uma vida banal até a notícia da morte de sua mãe.
O Estrangeiro é um monólogo com interpretação de Guilherme Leme, que também assina a direção ao lado de Vera. O texto foi construído a partir de uma adaptação da obra de Albert Camus, que fala de um homem que leva uma vida banal até a notícia da morte de sua mãe.
"que si, que no, que nadie puede mismo vivir sin amor"
ResponderExcluirPELA PASSAGEM DE UMA GRANDE DOR de Caio Fernando Abreu no TUC.
TEXTO DE GIANFRANCESCO GUARNIERI DESNUDA O TEATRO
ResponderExcluirCia. de Ribeirão Preto resgata texto censurado pela ditadura
Um Grito Parado no Ar, um dos textos mais inquietantes de Gianfrancesco Guarnieri, encenada pelo Núcleo Nuvem da Noite da Cia Ribeirão Em Cena será apresentado no “Odelair Rodrigues” nos dias 18,19,20 e 21 de março.
Sucesso de crítica e público, o espetáculo já foi assistido por mais de 10 mil espectadores em Ribeirão Preto onde permaneceu em cartaz por sete meses no Espaço Cultural SantelisaVale.
A peça gira em torno de um grupo de teatro em seu processo de trabalho e as dificuldades que enfrentam dentro e fora dos palcos. Nesta situação o espectador assiste ao processo de criação do ator quando a mística do teatro é desnudada.
A ação de “Um Grito” opera, simultaneamente, um efeito alegórico para atingir um fim realista, qual seja, mostrar o teatro como um local onde se trabalha e se fabrica uma aparência da realidade. Para aumentar a tensão, credores, a todo momento intervém retirando equipamentos e serviços prestados a companhia. Quando despojados de tudo, resta ao grupo de artistas somente um uníssono grito final, símbolo da luta, mas também da sobrevivência frente à opressão reinante.
No elenco estão Camila Deleigo, Matheus Gherardi, Nani Silva, Neusa Maria de Souza, Joubert Oliveira e Roberto Edson. Os figurinos são de Zezé Cherubini e cenários de Marilia Brigagão.
O Autor
Considerado um dos mais importantes autores da dramaturgia brasileira Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Martinenghi de Guarnieri faleceu em 2005, aos 70 anos, em São Paulo. Sua carreira como ator, diretor e dramaturgo iniciou-se aos 18 anos, quando descobriu o teatro ao militar no Movimento Estudantil.Nessa época, seus companheiros de labuta eram o também dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho e Augusto Boal. Em 1958, aos 24 anos, Guarnieri mudou os rumos da dramaturgia brasileira com a obra “Eles Não Usam Black-Tie”, que explorava as relações trabalhistas a partir de uma greve de operários. Mas, como ator, foram outras dezenas de criações inesquecíveis no teatro, cinema e televisão. Escreveu ainda mais de 20 peças, sem contar episódios para casos especiais ou seriados.
Serviço
Dias: 18/03: às 15hs; 19/03 às 21hs;20/03 às 21hs; 21/03 às 18hs
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10 para estudantes, professores, terceira idade, profissionais liberais e classe artística.