Um ideal faz com que todos os domingos de manhã Efigênia Ramos Rolim ocupe uma barraca na feira de artesanato do Largo da Ordem, em Curitiba, junto de seus inúmeros poemas e materiais derivados do lixo urbano, com os quais ela fabrica os mais variados objetos.A mineira de 77 anos afirma que não é raro ser chamada de louca devido às rimas e elementos que confecciona. Sua resposta é transformar tudo aquilo que é excluído – o lixo –, dando-lhe nova vida.
Andando pela feira em uma dessas manhãs um grupo de São Bernardo do Campo se interessou pela história da poetisa e artesã e resolveu dramatizá-la. E ela já começa a se preparar para a fama. Chamou a filha para assessorá-la porque “ela é mais ativa, mais viva e pode cuidar disso melhor do que eu”, afirma, tendo atendido ao telefone no primeiro toque.
“Papel amassado, sonho revelado...” estará em cartaz no Festival de Curitiba de 18 a 21 de março. No domingo, 22, Efigência continua em cartaz em sua barraca na feirinha do Largo.
Veja um vídeo com Efigênia no Largo da Ordem gravado por Carlos Jansson.
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A Efigência é tudo que um artista gostaria de ser. Merece este reconhecimento numa obra de teatro. Não esquecendo de artístas como o Homem da Caixinha de fósforo que prestigia com suas belaza a feira do Largo da Ordem no domingo demanhã. São os verdadeiros loucos de Curitiba e que dá uma inveja danada. Curitiba é assim!
ResponderExcluirO link da página você poderá ver mais vídeos da Efigênia. www.youtube.com/cinecarlosjansson
Em cartaz desde 2007,"Um Grito Parado no Ar" de Gianfrancesco Guarnieri, montagem com a Cia. Nuvem da Noite/Ribeirão Em Cena e direção de Gilson Filho é sucesso de público e crítica. O elenco, formado por Camila Deleigo, Joubert de Oliveira, Matheus Guerardi, Nane Silva, Neusa Maria de Souza e Roberto Edson estará em cartaz no teatro Odelair Rodrigues (Av. Sete de Setembro,2434) nos dias 18, 19, 20, 21 de Março.
ResponderExcluirA peça gira em torno de um grupo de teatro em processo de trabalho e que enfrentam dificuldades dentro e fora dos palcos. Nesta situação, o espectador assiste a montagem de um espetáculo e como funciona o processo de criação do ator quando a mística do teatro é desnudada.
Para aumentar a tensão, credores intervêm a todo o momento retirando equipamentos e serviços prestados a companhia. Quando despojados de tudo, resta ao grupo de artistas somente um uníssono grito final, símbolo da luta, mas também da sobrevivência frente à opressão reinante.