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quarta-feira, 11 de março de 2009

França e Brasil se encontram no palco e em debate

O diretor de teatro Walter Lima Torres vai falar sobre as influências recíprocas entre a França e o Brasil nas artes cênicas. O encontro faz parte do Café Philosophique, bate papo promovido pela Aliança Francesa de Curitiba, no dia 27, às 19h no café Babette, rua Prudente de Morais, 1101. A entrada é gratuita.

Walter Lima Torres também é professor de estudos teatrais na Universidade Federal do Paraná e doutor em Artes do Espetáculo pelo Instituto de Estudos Teatrais da Universidade de Paris III, Sorbonne Nouvelle. Da França, colaborou com o jornal O Correio Brasiliense, escrevendo artigos e críticas sobre espetáculos ocorridos em Paris.

É uma boa ocasião para o tema. Em 2009 é comemorado o ano da França no Brasil, acordo de cooperação assinado entre governantes dos dois paises. Ainda sobre a relação França-Brasil o espetáculo “Mentira” da companhia de teatro Dezoito Zero Um discute a revolução francesa através de um encontro fictício entre dois importantes personagens históricos do levante: Jacques-Louis David e Charlotte Corday.

A peça fica em cartaz no espaço cultural Falec. Confira datas e horários no link do Fringe neste site.



A Dezoito Zero Um companhia de teatro reúne atores de outros quatro coletivos de Curitiba

Festival de Curitiba

3 comentários:

  1. Para a Companhia Teatro Adulto, sempre foi uma meta chegar a Curitiba para apresentar o monólogo A MORTE DE DJ EM PARIS no festival, que vem recebendo os espetáculos de Minas Gerais com tanta expectativa. Não só para comemorar os 10 anos da estréia da peça, que ganhou tantos prêmios pelo Brasil afora, nos festivais de Vitória, de Teresina, mas principalmente porque foi exatamente no Paraná que o autor Roberto Drummond teve o seu reconhecimento nacional. Um retorno onde tudo começou logo no ano da França no Brasil. O Roberto venceu, com o "DJ", o concurso de contos do Estado, o maior prêmio literário do país e fez um sucesso extraordinário na época, na mesma proporção que o Hilda Furacão, por exemplo, fez à pouco tempo. A peça narra, em clima de delírio, a história de um professor de francês que cria uma Paris imaginária e começa a enviar cartas subversivas para o Brasil. As pessoas que forem ao Cleon Jacques vão se deparar com 13 personagens vividas por um único ator. É um texto lindo, uma declaração de amor ao país e um exercício de atuação muito exigente que coloca em cena todas essas vozes narrativas do conto. São depoimentos que vão fazer as pessoas se divertirem muito e se emocionarem também. Dias 22, 23 e 24 de março.

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  2. TEXTO DE GIANFRANCESCO GUARNIERI DESNUDA O TEATRO

    Cia. de Ribeirão Preto resgata texto censurado pela ditadura



    Um Grito Parado no Ar, um dos textos mais inquietantes de Gianfrancesco Guarnieri, encenada pelo Núcleo Nuvem da Noite da Cia Ribeirão Em Cena será apresentado no “Odelair Rodrigues” nos dias 18,19,20 e 21 de março.

    Sucesso de crítica e público, o espetáculo já foi assistido por mais de 10 mil espectadores em Ribeirão Preto onde permaneceu em cartaz por sete meses no Espaço Cultural SantelisaVale.

    A peça gira em torno de um grupo de teatro em seu processo de trabalho e as dificuldades que enfrentam dentro e fora dos palcos. Nesta situação o espectador assiste ao processo de criação do ator quando a mística do teatro é desnudada.

    A ação de “Um Grito” opera, simultaneamente, um efeito alegórico para atingir um fim realista, qual seja, mostrar o teatro como um local onde se trabalha e se fabrica uma aparência da realidade. Para aumentar a tensão, credores, a todo momento intervém retirando equipamentos e serviços prestados a companhia. Quando despojados de tudo, resta ao grupo de artistas somente um uníssono grito final, símbolo da luta, mas também da sobrevivência frente à opressão reinante.

    No elenco estão Camila Deleigo, Matheus Gherardi, Nani Silva, Neusa Maria de Souza, Joubert Oliveira e Roberto Edson. Os figurinos são de Zezé Cherubini e cenários de Marilia Brigagão.

    O Autor

    Considerado um dos mais importantes autores da dramaturgia brasileira Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Martinenghi de Guarnieri faleceu em 2005, aos 70 anos, em São Paulo. Sua carreira como ator, diretor e dramaturgo iniciou-se aos 18 anos, quando descobriu o teatro ao militar no Movimento Estudantil.Nessa época, seus companheiros de labuta eram o também dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho e Augusto Boal. Em 1958, aos 24 anos, Guarnieri mudou os rumos da dramaturgia brasileira com a obra “Eles Não Usam Black-Tie”, que explorava as relações trabalhistas a partir de uma greve de operários. Mas, como ator, foram outras dezenas de criações inesquecíveis no teatro, cinema e televisão. Escreveu ainda mais de 20 peças, sem contar episódios para casos especiais ou seriados.

    Serviço

    Dias: 18/03: às 15hs; 19/03 às 21hs;20/03 às 21hs; 21/03 às 18hs

    Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10 para estudantes, professores, terceira idade, profissionais liberais e classe artística.

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  3. MENTIRA!

    Seguindo o embalo das comemorações do ano da França no Brasil, a DezoitoZeroUm tira do gabinete sua mais nova produção: MENTIRA! Texto e direção do jovem dramaturgo Alexandre França, que parte de um encontro fictício entre dois relevantes personagens da Revolução Francesa: Charlotte Corday e Jacques Louis David. Desenrola-se, então,um jogo de linguagem e convencimento entre atores, autor e camareira do teatro. Um jogo que tem como objetivo o flerte e a provocação da história e seus discursos. Pra esta montagem a companhia convidou artistas de outros grupos da cidade totalizando 8 atores em cena. Venha blefar com a gente! Estaremos com Três apresentações durante o festival no Espaço Cultural Falec (Mateus Leme,990).

    Dias: 26/ 18:00hs, 28/ 12:00hs, 29/ 15:00hs.
    Ingressos a $10,00 reais
    ($5,00-meia,$6,00bônus)!

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