Participando de 22 espetáculos no festival,o diretor curitibano João Luiz Fiani é um dos produtores mais atuantes do cenário cultural da cidade.
Veja mais vídeos do festival http://www.youtube.com/user/festivalcuritiba2009
Aos amigos - Autor(Nelson de Sá)
Há 12 anos
Parabéns para Fiani.. realmente.. um exemplo de persistência...... Força sempre
ResponderExcluirTambém com o talento que ele tem 22 é pouco!!
ResponderExcluirparabéns você merece muito mais, é um orgulho pro teatro curitibano...
"que si, que no, que nadie puede mismo vivir sin amor"
ResponderExcluirPELA PASSAGEM DE UMA GRANDE DOR de Caio Fernando Abreu no TUC.
TEXTO DE GIANFRANCESCO GUARNIERI DESNUDA O TEATRO
ResponderExcluirCia. de Ribeirão Preto resgata texto censurado pela ditadura
Um Grito Parado no Ar, um dos textos mais inquietantes de Gianfrancesco Guarnieri, encenada pelo Núcleo Nuvem da Noite da Cia Ribeirão Em Cena será apresentado no “Odelair Rodrigues” nos dias 18,19,20 e 21 de março.
Sucesso de crítica e público, o espetáculo já foi assistido por mais de 10 mil espectadores em Ribeirão Preto onde permaneceu em cartaz por sete meses no Espaço Cultural SantelisaVale.
A peça gira em torno de um grupo de teatro em seu processo de trabalho e as dificuldades que enfrentam dentro e fora dos palcos. Nesta situação o espectador assiste ao processo de criação do ator quando a mística do teatro é desnudada.
A ação de “Um Grito” opera, simultaneamente, um efeito alegórico para atingir um fim realista, qual seja, mostrar o teatro como um local onde se trabalha e se fabrica uma aparência da realidade. Para aumentar a tensão, credores, a todo momento intervém retirando equipamentos e serviços prestados a companhia. Quando despojados de tudo, resta ao grupo de artistas somente um uníssono grito final, símbolo da luta, mas também da sobrevivência frente à opressão reinante.
No elenco estão Camila Deleigo, Matheus Gherardi, Nani Silva, Neusa Maria de Souza, Joubert Oliveira e Roberto Edson. Os figurinos são de Zezé Cherubini e cenários de Marilia Brigagão.
O Autor
Considerado um dos mais importantes autores da dramaturgia brasileira Gianfrancesco Sigfrido Benedetto Martinenghi de Guarnieri faleceu em 2005, aos 70 anos, em São Paulo. Sua carreira como ator, diretor e dramaturgo iniciou-se aos 18 anos, quando descobriu o teatro ao militar no Movimento Estudantil.Nessa época, seus companheiros de labuta eram o também dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho e Augusto Boal. Em 1958, aos 24 anos, Guarnieri mudou os rumos da dramaturgia brasileira com a obra “Eles Não Usam Black-Tie”, que explorava as relações trabalhistas a partir de uma greve de operários. Mas, como ator, foram outras dezenas de criações inesquecíveis no teatro, cinema e televisão. Escreveu ainda mais de 20 peças, sem contar episódios para casos especiais ou seriados.
Serviço
Dias: 18/03: às 15hs; 19/03 às 21hs;20/03 às 21hs; 21/03 às 18hs
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10 para estudantes, professores, terceira idade, profissionais liberais e classe artística.
Mai do que merecido o reconhecimento. Parabéns Fiani. Parabéns equipe de reportagem.
ResponderExcluirTenho acompanhado ha muitos anos como participante e expectador o FTC e reconheço sua profunda importância no cenário cultural do país. Mas 22 espetáculos de uma mesma companhia dentro de um festival é um exagero sem fundamento. Já assisti grandes trabalhos no festival de mereciso aplauso e outros de qualidade duvidosa. Acredito que quantidade nunca foi sinônimo de qualidade. Os espetáculos do Fiani, que pude assitir são feitos para um público ligado á cultura de massa e repletos de clichês de conteúdo efêmero. Nada contra. Pois o festival cumpre sua função democrática incluindo esses tantos espetáculos em sua grade de programação. Uma dica: a coordenação do fringe poderia limitar companhias com produções, abrindo vagas á companhias de conteúdo mais interessante, de pesquisa e linguagem do país á fora. Parabés à produção do FTC pelos outros espetáculos. Mas rir sempre e sempre do mesmo pode não ser nada instigante.
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