Nesse ano, 374 espetáculos de todas as regiões do país farão com que Curitiba, durante os 13 dias de Festival, seja o maior palco das artes cênicas brasileiras. Fringe, que em inglês significa borda ou margem, no Festival de Curitiba já é um evento aguardado pelo público que se interessa por assistir a esses espetáculos que de outra maneira dificilmente seriam apresentados na cidade. “O Fringe é uma oportunidade única de ver numa só cidade, ao mesmo tempo, tamanha diversidade de produções”, avalia o diretor do Festival de Curitiba Leandro Knopfholz.
A característica marcante é a pluralidade de produções, que conta com a presença de todas as regiões do país, nos mais diferentes gêneros artísticos: circo, espetáculos de rua, infantis, dramas e comédias, entre outros. “Estamos muito satisfeitos com a grande participação em 2010. O Fringe tem justamente esta proposta de ser uma vitrine teatral” completa, Leandro.
Serão 1453 apresentações com um total de 190.549 ingressos à disposição do público amante das artes. Curitiba, casa do Fringe desde 1998, tem 209 espetáculos representados. O estado do Paraná, como um todo, apresentará 226 espetáculos. O segundo maior representante é o estado de São Paulo com 57 peças e em seguida o Rio de Janeiro com 25. De fora do Brasil, companhias da Itália, França e Angola estarão presentes.
Por região, o mapeamento do Fringe fica representado por espetáculos do país todo, de norte a sul. Alguns dos estados participantes são: Bahia, Espírito Santo, Alagoas, Ceará, Paraíba, Tocantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso. Dessa forma, confirma a pluralidade das produções artísticas em todo território nacional. Além dos três espetáculos internacionais que fazem parte da grade – companhias vindas da Itália, França e Angola –, a mostra contará com 59 espaços culturais e locais inusitados dentro da cidade, como: teatros, casas, bares e até academias compondo assim a teia cultural que representa o Fringe.
Na edição 2010, a maior novidade são diretores que farão a programação de alguns teatros, organizando por gênero e estilo a programação para que seja facilitada a identificação do público com os espetáculos nos locais agendados. Entre eles, estão Chico Pelúcio, do grupo Galpão, atuando no Teatro Novelas Curitibanas, e Beto Andretta, fundador da Cia. Pia Fraus, no Teatro Cleon Jacques. Outros auditórios como o do Museu Oscar Niemeyer ficará reservado para comédia, o Guairinha vai ser palco de dramas e o Espaço Cênico dará espaço para o Teatro de Experimentação.
Aos amigos - Autor(Nelson de Sá)
Há 12 anos