É sempre mais difícil ancorar um navio no espaço. As palavras são da poeta Ana Cristina César, que encontrou a literatura precocemente, aos 4 anos de idade e deixou a vida cedo, pela própria vontade, aos 31. Noventa por cento do texto da peça Um Navio no Espaço ou Ana Cristina César, que faz parte da Mostra 2010, foi extraído de poemas, prosa, cartas e diários desta mítica carioca. Sua eterna busca, suas angústias, suas inquietações e seus enigmas. O palco se projeta como extensão do tampo de uma mesa: uma estação de trabalho com livros, mídias dos anos 70, laptop e cadernos de anotações. Manuscritos e originais aparecem em videografismos em tempo real nos toques da máquina de escrever. Com os atores Ana Kutner e Paulo José.
No Guairinha, dias 26 e 27 às 21 horas.
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