Quatro estréias nacionais e uma internacional marcam a programação deste ano do Festival de Curitiba, que acontece de 17 a 29 de março. A companhia chilena Teatro Cinema estréia em palcos brasileiros o espetáculo Sin Sangre (foto), dirigido por Juan Carlos Zagal. A peça é uma adaptação do romance homônimo do autor italiano Alessandro Baricco, e trata da reconstrução da memória e do perdão.
Entre as peças brasileiras, Felipe Vidal e Tato Consorti dirigem a versão brasileira de Rock'N'Roll, do dramaturgo tcheco Tom Stoppard. A peça se passa entre os anos de 1968 e 1990, sob uma dupla perspectiva. Na república Tcheca, onde uma banda de rock aparece para simbolizar a resistência ao regime autoritário comunista; e na Inglaterra, onde as questões do amor e da morte definem as vidas de três gerações da família de um filósofo Marxista.
Dirigido por Moacir Chaves e baseado no conto homônimo de Drauzio Varella, o espetáculo Por um Fio conta histórias de pessoas surpreendidas pela notícia de que suas vidas podem chegar ao fim. Na experiência de Varella, nenhum acontecimento provoca transformações tão radicais quanto conviver com essa possibilidade.
Em Borbulho, espetáculo de dança das coreógrafas Rosane Chamecki e Andrea Lerner, um cenário fururista abriga uma versão poética da evolução das espécies de um planeta imaginário. Os seres em cena refletem o desejo e a capacidade de adaptação e levantam questões sociais e ambientais.
Completa a lista de estréias brasileiras o monólogo Doido, em que um homem narra e vive personagens da dramaturgia universal. A montagem é dirigida e encenada por Elias Andreato.
Festival de Curitiba
Ai que legal... Agora sim o Festival vai andar. É sempre importante trazer peças de outros países para colocá-las em contraste com a cena teatral de outro lugar.
ResponderExcluirParabéns Festival!
É uma tendência do festival, que é o maior do Brasil. Já tem proposta de um curador acompanhar festivais de países vizinhos, convidando para participar como intercâmbio Latino Americano de linguas Espanhola e Portuguesa. Transformando Curitiba na capital cultural da América Latina.
ResponderExcluirMonólogos:
ResponderExcluirconversava com amigo, crítico teatral, pesquisador e estudioso sobre o trabalho que estava desenvolvendo, o monólogo MURO DE ARRIMO, e meu olhar sobre essa releitura que apresentarei ao Fringe "BENDITO PAIS"!
Quando alertou que talvez fosse um momento em que estivéssemos cada vez mais ilhados, sós, e dessa forma a opção por diversos Mónologos, atualmente, em cena!
Coincidentemente, "Aquela Mulher", "Doido" e "Bendito País" carregam na sua gênese a virtuose de talentosos artistas.
Sucesso as estréias,
Muita Merda!
Fagundes, Gabi e Elias...
Estamos na Mostra Fringe!!
Evoé!!